sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Qualidade e finalidade da Imagem

A qualidade e a finalidade da  imagem do corpo para diagnóstico médico é determinada:
1. pelo método de Radiodiagnóstico (Raios X, US, TC, RM, etc.),  
2.características do equipamento
3.ajustes selecionados pelo operador
A qualidade da imagem depende de pelo menos cinco fatores:
Contraste, Definição, Ruído, Artefatos, Distorção.

Corpo Humano


Imagem radiológica primária (contraste virtual)
A qualidade da imagem e a quantidade de detalhes em uma radiografia dependem de diversos fatores, incluindo:

*Contraste - a diferença visível entre os vários tons preto, branco e cinza.
*Geometria da imagem - as posições relativas do filme, do objeto e do cabeçote de raios X.

O corpo humano apresenta índices de absorção de radiação bastante diferenciados. São muitas estruturas(ou objetos) que aparecem simultaneamente, e frequentemente, sobrepostos na imagem. um fator importante que determina uma boa visibilidade, é que um objeto presente em uma imagem médica deve sobressair-se em relação às imagens de fundo.
Sabemos, por exemplo, que para que os ossos sejam penetrados por raios X, estes precisam ser de maior energia do que para a penetração de tecidos moles.
 Após a interação da radiação com as diferentes estruturas do corpo, emerge destas uma radiação cuja a distribuição é diferente daquela que penetrou no corpo, devido ao fato de, no trajeto, haver transposto estruturas de características diferenciadas. A essa nova distribuição de energias que compõem o feixe, dá-se o nome de contraste virtual.



A origem dos raios x

Os raios X são radiações da mesma natureza da radiação gama (ondas eletromagnéticas, que se propagam no ar (ou vácuo)), com características semelhantes. Só diferem da radiação gama pela origem, ou seja, os raios X não são emitidos do núcleo do átomo.
Raios-X não são energia nuclear
Os raios-X são emitidos quando elétrons, acelerados por alta voltagem,  são lançados contra átomos e sofrem frenagem, perdendo energia. Não têm, pois, origem no núcleo do átomo.
Essa radiação é produzida quando ocorre o bombardeamento de um material metálico de alto número atômico (tungstênio), resultando na produção de radiação X por freamento ou ionização.
Raios-X são energia atômica
Toda energia nuclear é atômica, porque o núcleo pertence ao átomo, mas nem toda energia atômica é nuclear.
 
A origem dos raios x

Cabeçote do RX

O Ânodo e o catódo ficam acondicionados no interior desse invólucro fechado (tubo).  Além de desempenhar as funções de isolante elétrico e de suporte estrutural para o anodo e catodo, o sistema de encapsulamento serve para manter o vácuo no interior do tubo.  A presença de ar dentro do tubo é indesejável, pois, além de interferir na produção de raios X, permitiria que eletricidade percorresse o tubo, na forma de pequenos raios e centelhas, danificando o sistema.

Os raios X são radiações da mesma natureza da radiação gama (ondas eletromagnéticas), com características semelhantes. Só diferem da radiação gama pela origem, ou seja, os raios X não são emitidos do núcleo do átomo.

Os raios X são radiações de natureza eletromagnética, que se propagam no ar (ou vácuo). Essa radiação é produzida quando ocorre o bombardeamento de um material metálico de alto número atômico (tungstênio), resultando na produção de radiação X por freamento ou ionização.

 O ânodo (+ positivo) consiste em um anteparo (um pequeno pedaço de tungstênio) colocado em um bloco de cobre em face angulada que permite a dissipação do calor. A razão deste tipo de construção é a geração de calor pelo processo de criação dos raios X. O tungstênio suporta temperaturas que vão até 3340 °C. Além disso, possui um razoável valor de número atômico (74) o que é útil para o fornecimento de átomos para colisão com os elétrons vindos do catodo (filamento).
Existem dois tipos de  ânodo: anodo fixo e anodo giratório.
Os tubos de ânodo fixo são  usualmente utilizados em máquinas de baixa corrente, tais como: raio-X dentário, raio-X portátil, máquinas de radioterapia, raio-X industrial, etc.
Os de ânodos giratórios são usados em máquinas de alta corrente, normalmente utilizadas em radiodiagnóstico.
O ânodo tem as seguintes finalidades: formar o caminho elétrico, servir de suporte  para o alvo e como elemento condutor de calor.
O dispositivo focalizador aponta o feixe de elétrons para a área focal no anteparo. A alta voltagem (Kilovoltagem, kV) conectada entre o cátodo e o ânodo acelera os elétrons do filamento negativo para o anteparo positivo. É também referida como kVp ou Kilovoltagem pico.
A corrente (miliamperagem, mA) flui do cátodo para o ânodo. É a medida da quantidade de elétrons que estão sendo acelerados. Um revestimento de chumbo absorve os raios X não desejáveis como uma medida de proteção à radiação, uma vez que os raios X são emitidos em todas as direções.
Óleo circundante facilita a dissipação o calor. Quando esse óleo vaza há uma condensação e a consequente perda da ampola.

O controle do foco fino-foco grosso é feito por uma chave que escolhe ou um ou outro filamento. Para evitar que se coloque grandes correntes em foco fino (o que poderia  danificar o ânodo), um mesmo comando seleciona a corrente e o foco simultaneamente (as duas chaves são acopladas mecanicamente).



o tubo giratório teria cerca de 200 vezes mais área do que o tubo fixo.
ânodo mamografia
Os tubos para mamografia utilizam anodos de molibdênio (Z=42), que tem um número atômico intermediário, e, portanto, produzem fótons de energia menores, mais adequados à baixa densidade do tecido mamário.

Ponto Focal
 Ao selecionar-se um tubo de raios X para uma determinada aplicação específica, a principal característica que deve ser observada é o tamanho do ponto focal.
Tubos com pontos focais pequenos são os mais indicados quando  é essencial gerar  imagens de alta qualidade que permitem boa visibilidade de pequenos detalhes e também quando houver necessidade de menores quantidades de raios X. é o caso da mamografia compressiva localizada ou da magnificação.

Apresentação da Sala de Exames



quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Partes principais de uma máquina de raios-X

Partes principais de uma máquina de raios-X



As máquinas de Raios-X podem operar a diversas tensões e a diversas correntes no tubo. De um modo geral, temos as seguintes
características:
Diagnóstico: de 40 à 150 KVP e correntes de 25 à 1200 mA.
Terapia: de 60 à 250 KVP e correntes de aproximadamente 8 Ma
Raio-X dentário: de 50 à 90 KVP e correntes de até 10 mA.
Raio-X industrial: de 50 à 300 KVP e correntes de até 10 mA
O GERADOR
  Tem como função fornecer a alta voltagem que o aparelho de raios-X necessita. Transforma a baixa corrente em alta corrente, interligando-se ao tubo de Raios-X através de cabos de alta resistência. Outra função importante do gerador, é permitir que o
operador controle as grandezas:
kV – kilovoltagemmAmiliamperagem;  e (s) - tempo de exposição.
 
Transformador
Um transformador tem dois circuitos, basicamente de duas bobinas (enrolamento de fios) com número de espiras diferentes. O primeiro é o circuito de entrada, que recebe energia elétrica e, por isso é chamado de circuito primário.
 O segundo, é o circuito de saída, chamado circuito secundário.Os elétrons não mudam de  circuito.  A energia é transformada do circuito primário para o secundário por meio de um campo magnético.


BOM SABER!


Os aparelhos de raios-X não são radioativos. Só emitem radiação quando estão ligados , isto é, em operação. Os raios-X requerem cuidados e, por isso, não podem ser usados indiscriminadamente.


Tubo de Coolidge


O dispositivo que gera raios X é chamado de tubo de coolidge.  Este componente é um tubo oco e à vácuo, ainda possui um catodo incandescente que gera um fluxo de elétrons de alta energia. Estes são acelerados por uma grande diferença de pontencial e atingem ao ânodo.

No tubo (ampola) são gerados os Raios X pela conversão da energia dos elétrons em calor (ou energia térmica) e, em menor quantidade, em raios X (Bremsstrahlung). O calor é um subproduto indesejável no processo. O tubo de raios X é projetado para maximizar a produção de raios X e dissipar o calor tão rápido quanto possível.
Principais componentes do cabeçote são:
-Ampola de raios X, Transformador de alta tensão; Transformador de baixa tensão; Revestimento de chumbo; Óleo circundante;-Filtro de alumínio; Colimador; Cilindro localizador.
Controle Automático de Exposição (AEC) 
Dentre os modelos de equipamentos mais , modernos de radiodiagnóstico, alguns possuem um dispositivo eletrônico que controla o nível de exposição no receptor, que tem a função de suspender a geração de raios X quando o receptor de imagens (conjunto tela-filme) recebe uma determinada quantidade de exposição pré-determinada considerada ideal para um determinado exame.
Filtração do feixe de Rx 
Os fótons com energia abaixo de 20 KeV não interessam ao Radiodiagnóstico, pois têm capacidade de penetração muito baixa, não contribuem com informações sobre o paciente e só aumentam a dose do paciente. Por isso há a necessidade de filtragem desses raios X que não contribuem para a formação da imagem.
Abaixo de 20 KeV, somente 45% dos fótons do feixe conseguem atingir a profundidade de 10 mm de músculo contra apenas insignificantes 0,00063%destes atingem a profundidade de 150 mm. Em contrapartida, 3,5% dos fótons que têm energia de 50kV atingem estes mesmos 150 mm.  O próprio corpo atua, então, como um filtro retirando do feixe os fótons de baixa energia.
Filtração Adicional
Para diminuir a dose do paciente, uma solução óbvia é interpor algum material entre o feixe de raios X primário e o paciente que sirva de filtro e remova do feixe de fótons os de baixa energia.
O material geralmente utilizado para este propósito em Radiodiagnóstico é o alumínio.
Toda máquina de raios X tem uma “flitragem equivalente de alumínio”.  Diz-se equivalente porque outros componentes do equipamento também filtram parte dos fótons de baixa energia tais como, a janela do tubo de vidro e o colimador do feixe.  A quantidade de filtração total é expressa, portanto, em valores de espessura equivalente de alumínio.

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alguém que sabe que, se eu fizer a minha parte, disperta o proximo a tambem fazer a dele .....

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